Regulamentação e leis de apostas
Nova portaria obriga instituições financeiras a bloquearem transações suspeitas e informarem operações com sites de apostas não autorizados. Veja o que muda.
O governo brasileiro quer criar um cadastro nacional para impedir que jogadores, árbitros, menores de idade e reguladores do setor façam apostas online. A medida, anunciada pelo Ministério da Fazenda, tem o objetivo de reforçar a fiscalização e garantir a integridade do mercado de apostas regulamentado. A consulta pública sobre o sistema ocorrerá entre abril e junho, e a implementação está prevista para o segundo semestre de 2025.
O Banco Central tem enfrentado dificuldades para impedir que beneficiários de programas como Bolsa Família e BPC sejam usados para apostas online em sites de bets e cassinos. Enquanto o governo busca novas formas de regulamentação, a falta de mecanismos eficazes deixa em aberto a questão: como barrar essas apostas sem violar a autonomia financeira dos beneficiários? Neste artigo, exploramos os desafios do BC, as iniciativas em estudo e o que o Brasil pode aprender com outros países para enfrentar esse problema.
Ganhos em apostas online no Brasil passaram a ser tributados em 15%, com desconto direto na fonte, segundo a nova lei de apostas, com desconto direto na fonte. A medida, que busca trazer mais transparência e controle ao mercado, também levanta questionamentos sobre seu impacto nos apostadores e no possível crescimento de plataformas ilegais.
Atualização do governo brasileiro enfim concedeu a licença definitiva brasileira para a Esportes da Sorte. Outros 14 sites, como MMABet, In2bet e Onabet também foram contemplados na última atualização do Ministério da Fazenda.
A França estuda liberar os cassinos online a partir de 2026, em mais uma medida importante para os sites de jogo de azar no país e que pode render mais de 1 bilhão de Euros em impostos. A legislação local já permite apostas online em esportes e em jogos poker, mas jogos específicos de cassino (como blackjack e roleta) ainda são proibidos e operam na clandestinidade.
Procurador-geral Paulo Gonet se mostrou contra as leis que regulamentam as bets e os cassinos online no Brasil e protocolou uma ação no STF. No entanto, membros do governo também alertaram sobre os riscos de um mercado não regulado. Decisão no Supremo deve ficar para 2025.